Bem, nesse post
resolvi falar um pouco da lenda da origem da raça Shih-tzu...
A Lenda 01:
Existe uma lenda que
diz que o Shih-tzu é o símbolo do amor impossível entre uma princesa chinesa e
um mongol. Como o casamento lhes foi negado eles teriam resolvido cruzar um
legítimo representante da China, o Pequinês, e um representante de Lhasa,
capital do Tibet, o cão da raça Lhasa Apso. Da união das raças teria surgido o
primeiro Shih-tzu, para representar o que havia de melhor entre as duas
culturas e o amor entre aqueles dois povos.
A Lenda 02:
Alguns documentos,
pinturas e até mesmo objetos de arte datados de 624 D.C, durante a dinastia
dizem que Tang, K'iu T'ai, rei de Viqur, presenteou a corte chinesa com um par
de cães, proveniente de Fu Lin. Este cão foi mencionado novamente em 990-994
D.C. quando as pessoas de Ho Chou mandaram cães como tributo.
A Lenda 03:
Outra teoria para a
introdução na China desta raça foi registrada em meados do século XVII quando
cães eram levados do Tibet para a corte chinesa. Estes cães foram criados na
cidade proibida de Pequim. Muitas fotos foram mantidas no "livro de cães
imperiais". O menor destes cães lembrava um leão, como era representado na
arte oriental. Na crença budista existe uma ligação entre o leão e a divindade
deles. Shih-tzu quer dizer LEÃO. Os cães para serem criados na corte eram
selecionados com muito cuidado. Foi deste cão que o Shih-tzu que conhecemos
hoje foi desenvolvido. Muitas vezes eles eram chamados de "cara de
crisântemo" por causa da profusão de pelos na cabeça.
Uma velha descrição
chinesa da raça Shih-Tzu o descreve como: “Os olhos de dragões, cabeça de leão,
boca e palma dos pés de rã, orelha de folha, dentes de arroz, pernas de
elefante, cauda de espanador de penas, patas de flor de ameixa e movimenta-se
como um peixe de ouro”.
Fatos históricos:
A verdade é que a
origem precisa do Shih Tzu é bastante longínqua e se perde em meio a lendas. O
nome da raça provém do mandarim, dialeto chinês bastante antigo, e significa
‘cão leão’. Acredita-se que os primeiros exemplares da raça tenham sido
presentes do Dalai Lama Tibetano ao imperador da China por volta de 1640. No
entanto não se tem certeza, realmente, de quais raças contribuíram para seu
desenvolvimento em solo chinês uma vez que eram criados praticamente isolados
no palácio real.
O desenvolvimento da
raça é em grande parte devido ao amor de uma das imperatrizes chinesas(Tsé-hi),
que durante toda a vida sempre foi cercada por seus cães. Segundo historiadores
da raça, os cães da imperatriz eram mantidos num imenso pavilhão de mármore,
cercado por cuidados extremos e tendo à disposição uma legião de eunucos, cuja
obrigação era zelar pelo seu bem estar.
Foi a partir de 1928
que os Shih-Tzus passaram a fazer parte das ricas casas das famílias abastadas
da China e de algumas poucas famílias no ocidente. Nesta época, no entanto, não
havia um único nome para a raça. Eram chamados de Lhasa Terrier, Tibetan Poodle
ou Caniche Tibetano, Lhasa Dog e até Cão-crisântemo, o que gerou inúmeras
confusões entre os criadores e historiadores, uma vez que eram frequentemente
confundidos com o Lhasa Apso.
O Shih-tzu foi um cão
de estimação durante quase toda a dinastia Qing(Manchu), quando houve a
Revolução Comunista, um grande número de cães foram assassinados e a raça se
tornou extinta na China.
Por volta de 1930, a
Sra. Brownrigg, uma mulher inglesa que vivia na China, teve a sorte de
encontrar alguns destes cães, que ela acabou importando para a Inglaterra.
Estes cães, junto a outros que foram salvos por diplomatas que estavam servindo
na China, foram responsáveis pela continuação da raça na Europa.
Os Shih-tzu foram
enviados da Inglaterra e da escandinávia para a Austrália e outros países da
Europa. Durante a 2ª Guerra Mundial, os membros das forças armadas americanas
chegaram à Inglaterra e conheceram a raça e quando voltaram para casa, levaram
alguns exemplares para os Estados Unidos, introduzindo a raça no país.
Fala a verdade... tem como não amar?
Elaine Kawakubo.
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