domingo, 26 de outubro de 2014

Lembrando do começo...



Oi!!!

Há quanto tempo, né... ocupada... quase não ligo o computador.
Nessa sessão “lembranças” achei um dos posts antigos que eu coloquei no BlogSpot...
Onde eu falei um pouco sobre como o Yagami chegou em casa... e para falar sobre ele, não tinha como não falar de outros dois anjos que passaram(e ficaram) na minha vida.

Eu tinha aproximadamente uns 11 anos, ou um pouco mais. Quando uma colega apareceu na escola com dois filhotinhos, um todo pretinho e outro bege, a fêmea(de uma raça que agora eu não consigo lembrar) cruzou um SRD e nasceram vários filhotes, uns 10 se eu não me engano, que na época tinham pouco mais de 40 dias. Por alguma razão resolvi mostrar para minha Mãe... e assim a família ganhou um novo membro: Princesa.


E como o nome, a Prin era uma lady. Super educada, boazinha e obediente.
Lógico, que sendo a primeira vez que tínhamos um animal de estimação em casa, erramos muito... até pizza ela comia!
Mas ela sempre foi muito bem cuidada... teve lá seus probleminhas de saúde, mas sempre fizemos de tudo para ela!


Quando ela tinha 10 anos, estava passando por um tratamento de uma suspeita de câncer no útero, e a veterinária suspendeu o remédio do coração... no dia seguinte ela teve um infarto!
Nem preciso dizer como a família ficou.
Ela era como uma irmãzinha, e deixou um buraco gigantesco em casa.
Acho que, naquele época, aquele foi a pior semana que eu passei... eu tentava falar, mas não conseguia... as pessoas na faculdade achavam que era frescura minha... mas eu não tinha vontade alguma de falar com ninguém, por que eu sabia que ninguém naquele lugar entendia o que eu estava passando.

Foi quando decidimos que teríamos outro animal de estimação em casa, e no acordo de que seria um pequeno, eu e minha irmã teríamos cada uma um filhote.
Me lembro até hoje no dia que fui ver os filhotinhos, e logo que sentei ao lado da caminha e um dos filhotes sentou do meu lado... eles ainda nem tinha aberto os olhos direito, tinham menos de 45 dias. E esse filhotinho ficava seguindo minha mão, e nem conseguia tocar nos outros filhotes, por que ele empurrava e colocava a cabeça na direção que minha mão estava.
Na hora que minha mãe perguntou, não tive dúvidas... ele tinha me escolhido! E assim trouxe o Lukke para casa. E minha irmã ficou com o menorzinho de todos, cabia na palma da mão, e deu a ele o nome Logan.

O Lukke sempre foi minha luz... sempre esteve ao me lado, meu filhotão... meu companheiro!
Sempre me entendeu de uma forma super especial. Sabia quando eu precisava de um beijo... e beijo era algo do qual ele sempre gostou de dar... e receber!
Todo cheio de detalhes especiais, como sua orelhinha esquerda que nunca ficava em pé... era o charme dele!

Mas as coisas ficaram complicadas... descobrimos que ele tinha problema no coração... um tipo de sopro... ele já tinha nascido com esse problema... mas a veterinária anterior disse que não era nada... que com o tempo o próprio organismo dele curaria a doença.
A Doutora Miryam, da clínica veterinária Arca de Noé, disse que isso era impossível, que ele tinha uma doença congênita e deveria ter sido tratado desde filhote! Mas mesmo assim começamos o tratamento dele!
No final de Abril ele ficou doente, e todos os sintomas era de Erlichiose!
Não vou me prolongar nessa história... não é algo do qual gosto de lembrar... o final é que... depois de mais de 15 dias lutando para curar meu filhotão... a Erlichiose deu mãos com o problema do coração que ele já tinha e juntas venceram a guerra... tirando de mim meu pequeno tesouro!

Essa foi a última foto que eu tirei com ele, poucos dias antes dele ficar doente:
 

Quem já perdeu alguém que ama sabe o que isso significa... não é fácil... ainda mais quando... ficar triste e sofrer a dor da perda não é algo que se consiga viver sem fazer outros sofrerem!
Decidi que não poderia parar minha vida... por ele... que sempre foi minha alegria de vida!
Depois de ter certeza de que tudo estava certo com o Logan, irmão gêmeo do Lukke, decidi que estava na hora de tentar tampar o buraco no meu coração... e a única certeza de que eu tinha é que eu NÃO queria um yorkshire!
Por mais que o novo filhote fosse dar continuidade em todo amor que sempre sentirei, mas não será o Lukke! Não seria justo com o filhote... e nem comigo!


Fiquei uns dias pesquisando sobre raças, pois eu queria uma raça específica... alguém dependente de mim e dos carinhos que eu tinha de sobra.
Foi sem querer que achei o anuncio, filhotinhos de Shih Tzu com pouco mais de 50 dias... simplificando... resolvi ir ver os filhotes.
De acordo com a dona só haviam 2 filhotes... passei a noite em claro... como escolher entre 2 crianças?
Então eu rezei muito... pedi para o Lukke me ajudar... pedi para que ele escolhesse um filhote para mim... aquele, que assim como ele fez... curasse a dor do meu coração.
Bem... no dia seguinte, quando fui confirmar com a mulher, descubro que um dos filhotes já estava vendido... que só havia 1!

Bem... resumindo... a hora não passava, minha ansiedade era tão grande, mas... chegou a hora combinada, e eu fui ver os filhotes... parece até que eu sabia! Assim que eu vi o filhote, sabia que era ele!
E não tive dúvidas na hora que a dono, ou melhor, ex-dona, perguntou se eu queria mesmo ficar com ele!

E assim eu ganhei um filho... Yagami. Meu filhote!


E assim meu pequeno príncipe chegou à minha vida.
Meu pequeno amor, o meu menininho, que assim como a Princesa é super delicado e obediente(quando lhe convêm, lógico) e que assim que o Lukke é cheio de detalhes especiais... mas ainda assim... não é a Princesa, nem é o Lukke... é meu Yagami.


Até o próximo post!
Kawakubo Harumi.

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