Oi!!!
Há quanto tempo, né...
ocupada... quase não ligo o computador.
Nessa sessão “lembranças”
achei um dos posts antigos que eu coloquei no BlogSpot...
Onde eu falei um pouco
sobre como o Yagami chegou em casa... e para falar sobre ele, não tinha como
não falar de outros dois anjos que passaram(e ficaram) na minha vida.
Eu tinha
aproximadamente uns 11 anos, ou um pouco mais. Quando uma colega apareceu na
escola com dois filhotinhos, um todo pretinho e outro bege, a fêmea(de uma raça
que agora eu não consigo lembrar) cruzou um SRD e nasceram vários filhotes, uns
10 se eu não me engano, que na época tinham pouco mais de 40 dias. Por alguma
razão resolvi mostrar para minha Mãe... e assim a família ganhou um novo
membro: Princesa.
E como o nome, a Prin
era uma lady. Super educada, boazinha e obediente.
Lógico, que sendo a
primeira vez que tínhamos um animal de estimação em casa, erramos muito... até
pizza ela comia!
Mas ela sempre foi
muito bem cuidada... teve lá seus probleminhas de saúde, mas sempre fizemos de
tudo para ela!
Quando ela tinha 10
anos, estava passando por um tratamento de uma suspeita de câncer no útero, e a
veterinária suspendeu o remédio do coração... no dia seguinte ela teve um
infarto!
Nem preciso dizer como
a família ficou.
Ela era como uma
irmãzinha, e deixou um buraco gigantesco em casa.
Acho que, naquele
época, aquele foi a pior semana que eu passei... eu tentava falar, mas não conseguia...
as pessoas na faculdade achavam que era frescura minha... mas eu não tinha
vontade alguma de falar com ninguém, por que eu sabia que ninguém naquele lugar
entendia o que eu estava passando.
Foi quando decidimos
que teríamos outro animal de estimação em casa, e no acordo de que seria um
pequeno, eu e minha irmã teríamos cada uma um filhote.
Me lembro até hoje no
dia que fui ver os filhotinhos, e logo que sentei ao lado da caminha e um dos
filhotes sentou do meu lado... eles ainda nem tinha aberto os olhos direito,
tinham menos de 45 dias. E esse filhotinho ficava seguindo minha mão, e nem
conseguia tocar nos outros filhotes, por que ele empurrava e colocava a cabeça
na direção que minha mão estava.
Na hora que minha mãe
perguntou, não tive dúvidas... ele tinha me escolhido! E assim trouxe o Lukke
para casa. E minha irmã ficou com o menorzinho de todos, cabia na palma da mão,
e deu a ele o nome Logan.
O Lukke sempre foi
minha luz... sempre esteve ao me lado, meu filhotão... meu companheiro!
Sempre me entendeu de
uma forma super especial. Sabia quando eu precisava de um beijo... e beijo era
algo do qual ele sempre gostou de dar... e receber!
Todo cheio de detalhes
especiais, como sua orelhinha esquerda que nunca ficava em pé... era o charme
dele!
Mas as coisas ficaram
complicadas... descobrimos que ele tinha problema no coração... um tipo de
sopro... ele já tinha nascido com esse problema... mas a veterinária anterior
disse que não era nada... que com o tempo o próprio organismo dele curaria a doença.
A Doutora Miryam, da
clínica veterinária Arca de Noé, disse que isso era impossível, que ele tinha
uma doença congênita e deveria ter sido tratado desde filhote! Mas mesmo assim
começamos o tratamento dele!
No final de Abril ele
ficou doente, e todos os sintomas era de Erlichiose!
Não vou me prolongar
nessa história... não é algo do qual gosto de lembrar... o final é que...
depois de mais de 15 dias lutando para curar meu filhotão... a Erlichiose deu
mãos com o problema do coração que ele já tinha e juntas venceram a guerra...
tirando de mim meu pequeno tesouro!
Essa foi a última foto que eu tirei com ele, poucos dias antes dele ficar doente:
Quem já perdeu alguém
que ama sabe o que isso significa... não é fácil... ainda mais quando... ficar
triste e sofrer a dor da perda não é algo que se consiga viver sem fazer outros
sofrerem!
Decidi que não poderia
parar minha vida... por ele... que sempre foi minha alegria de vida!
Depois de ter certeza
de que tudo estava certo com o Logan, irmão gêmeo do Lukke, decidi que estava
na hora de tentar tampar o buraco no meu coração... e a única certeza de que eu
tinha é que eu NÃO queria um yorkshire!
Por mais que o novo
filhote fosse dar continuidade em todo amor que sempre sentirei, mas não será o
Lukke! Não seria justo com o filhote... e nem comigo!
Fiquei uns dias
pesquisando sobre raças, pois eu queria uma raça específica... alguém
dependente de mim e dos carinhos que eu tinha de sobra.
Foi sem querer que
achei o anuncio, filhotinhos de Shih Tzu com pouco mais de 50 dias...
simplificando... resolvi ir ver os filhotes.
De acordo com a dona
só haviam 2 filhotes... passei a noite em claro... como escolher entre 2
crianças?
Então eu rezei
muito... pedi para o Lukke me ajudar... pedi para que ele escolhesse um filhote
para mim... aquele, que assim como ele fez... curasse a dor do meu coração.
Bem... no dia
seguinte, quando fui confirmar com a mulher, descubro que um dos filhotes já
estava vendido... que só havia 1!
Bem... resumindo... a
hora não passava, minha ansiedade era tão grande, mas... chegou a hora
combinada, e eu fui ver os filhotes... parece até que eu sabia! Assim que eu vi
o filhote, sabia que era ele!
E não tive dúvidas na
hora que a dono, ou melhor, ex-dona, perguntou se eu queria mesmo ficar com
ele!
E assim eu ganhei um
filho... Yagami. Meu filhote!
E assim meu pequeno príncipe
chegou à minha vida.
Meu pequeno amor, o
meu menininho, que assim como a Princesa é super delicado e obediente(quando
lhe convêm, lógico) e que assim que o Lukke é cheio de detalhes especiais...
mas ainda assim... não é a Princesa, nem é o Lukke... é meu Yagami.
Até o próximo post!
Kawakubo Harumi.
Nenhum comentário:
Postar um comentário